segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

RELATO DE ESTUDO - TEXTO: “CRIANÇAS E ADULTOS EM MUSEUS E CENTROS CULTURAIS"



Agregar o conteúdo de livros, artigos de revistas e atividades monográficas às discussões e debates nos encontros da equipe do PIBID da Educação Infantil, tem sido uma rotina agradável e enriquecedora. No dia 29 de outubro na UESB campus de Itapetinga foi a vez da dupla Jemimah Dallet e Reinaldo Santos trazerem para nós um estudo/debate do capitulo “Crianças e Adultos em Museus e Centros Culturais” de Maria Cristina Carvalho e Cristina Laclete Porto, do livro Educação Infantil Formação e Responsabilidade, Sônia Kramer, Maria Fernanda Nunes, Maria Cristina Carvalho.
Sabemos que algumas pessoas vêem os museus e centros culturais apenas como um local para antiguidades ou coisas antigas (velha), como dizem, também observamos nas experiências descritas no capitulo, resultado de quatro pesquisas de campo, que esse pensamento está presente em muitos docentes da educação infantil. Não só o argumento de ser um lugar de “coisas antigas” vimos também, outro motivo que impedem os professores e coordenadores não articularem essas visitas, é o dito: “ambiente adulto”, ou seja aquele não é um lugar para crianças. Percebemos que ainda está presente nos discursos docentes um preconceito e uma restrição na capacidade de interação das crianças com o adulto ou “mundo adulto” e por isso cria-se o mundo infantil comprovando a fala de LEITE, 2004: Crianças são pensadas como fatias de mercado - museu para crianças, cinema para crianças, teatro para criança - eliminando totalmente o convívio geracional e assumindo o ciclo natural de nascimento, crescimento, amadurecimento, envelhecimento e morte.O encontro foi bastante proveitoso e de uma variedade de discussões por parte dos pibideiros, coordenadoras e supervisora, onde expuseram também suas experiências e angustias à respeito do assunto e dos conflitos culturais que nos impedem de ampliar nossa visão no que diz respeito da evolução do nosso ensino pedagógico infantil.

O resultado da discussão não só animou e incentivou uma ação diferente na sala de aula, como também em seus papéis maternos, as pibideiras e coordenadoras que já são mães, saíram planejando incentivar seus filhos e filhas a essa interação cultural e geracional.


Por: Jemimah Dallet e Reinaldo Santos


REFERÊNCIAS
LEITE, M.I. Arte e memória. In: SEMINÁRIO Estadual de Arte na Educação. A arte e o diferente no contexto educacional. Lages: Livro de memórias; UNIPLAC, 2004. p. 61-64.        
LEITE, M.I. Museus de arte: espaços de educação e cultura. In: LEITE, M. I.; OSTETTO, L.E. (Org.). Museu, educação e cultura: encontros de crianças e professores com a arte. Campinas: Papirus, 2005. p. 19-54.
CARVALHO, Maria Cristina. Crianças e Adultos em Museus e Centros Culturais. In:. KRAMER, Sonia; NUNES, Maria Fernanda; Educação Infantil Formação e Responsabilidade (Org). Papirus. 2013.

sábado, 28 de novembro de 2015

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA LUIZA FERRAZ




O planejamento faz parte de quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades antecipadamente, o mesmo institui a cultura mais participativa e democrática nos processos desenvolvidos na escola. São momentos que os educadores socializam e reavaliam as práticas realizadas em sala de aula.  
Planejar envolve pesquisa, ser criativo na elaboração da aula, estabelecer prioridades e limites, estar aberto para acolher o aluno e sua realidade, ser flexível para replanejar sempre que necessário. Levando sempre em conta as características e necessidades de aprendizagem dos alunos; os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico, o conteúdo de cada série, os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino, às condições objetivas de trabalho. Com base nisso, definir o que vai ensinar como vai ensinar, quando vai ensinar, o que, como e quando avaliar.

 O planejamento aconteceu no dia 06, de novembro do corrente ano, na escola professora Luiza Ferraz, o encontro ocorre quinzenalmente, e conta com a participação de todos educadores, no qual Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de iniciação a Docência- PIBID, Supervisora e Coordenadora relatam experiências e vivencias que contribuem na iniciação a docência e formação de professores. 

Por Vânia Moreira e Luana Silveira

RODA DE ESTUDO E FORMAÇÃO PIBID EDUCAÇÃO INFANTIL


LEITURA E CULTURA: UM CONVITE AOS PROFESSORES

          Rejane Brandão Sirqueira
Maria Cristina Carvalho


O momento de estudo do encontro de Formação do PIBID -  Subprojeto de Educação Infantil tem como objetivo proporcionar momentos de socialização entre os bolsistas, coordenadora e supervisoras, criando espaços de discussões e apresentando reflexões sobre a infância e os processos de formação de professores da Educação Infantil, articulando situações vividas pelos bolsistas e supervisoras.
            Teceremos comentários acerca do artigo Leitura e cultura: um convite aos professores de autoria de Rejane Brandão Sirqueira e Maria Cristina Carvalho.
Inicialmente a pesquisa contextualiza as experiências no interior das instituições públicas e privadas aliadas às observações e vivências realizadas ao longo das pesquisas, desencadeando inquietações e impulsionando reflexões que fizeram emergir questões direcionadas às políticas, práticas e precariedade do atendimento oferecido às crianças nas pequenas instituições, desconsiderando suas especificidades e singularidades.
Por sua vez, outro ponto citado no decorrer da pesquisa é expandir a necessidade de discutir o cotidiano e ampliar os conhecimentos relacionado à primeira etapa da educação básica – educação infantil -, que se tornou o campo de estudo e pesquisa.
Nesta perspectiva a formação inicial e continuada de professores, tem como meta nos processos de formação, sensibilizar e mobilizar aqueles que se propõem a ser professores da criança pequena, a reconhecê-la como cidadã, como pessoa em desenvolvimento.  
O texto é dividido em três etapas: Educar para a Sensibilidade e Educar para a Estética e Educar para a Diversidade, que foi discutido no decorrer da relevância da pesquisa, norteando reflexões e olhares significativos na construção e contribuição da realidade na qual estamos inseridos e contextualizando a nossa vivência na sala de aula e as escolas atendidas pelo programa.

Educar para a sensibilidade
As autoras estabelecem como estratégias a assumir a possibilidade de trabalhar a literatura infantil, mediada na formação de professores e de crianças, tendo em vista quem “quem conta histórias terá a certeza de que a história escolhida tocará o coração das pessoas que a ouvirão’’.
Nas narrativas constroem-se experiências, visto que para que se tenham experiências serão necessárias inquietações, assombro, curiosidade que permitem vislumbrar o fato vivido e guardá-lo.
Segundo Kramer (1993, p. 53), narrar não é apenas produto de voz, mas de tudo o que é apreendido na vida social. Desse modo, priorizar o exercício da escuta e da leitura de escritas de professores e futuros professores, é um convite ao resgate de sua própria infância, dando-lhes a oportunidade de ouvir a si mesmos e aos outros em um movimento de auto-conhecimento e reconhecimento de seu papel como sujeitos, autores de seus pensamentos e reflexões exercitando a interação com a língua.
Ao promover a narrativa, o professor está imprimindo uma dimensão política à sua prática educativa: a criança passa a ser concebida como sujeito, autor de sua própria história; entrelaçadas todas as histórias compartilhadas, constrói-se uma história coletiva, viva e dinâmica. Lembrando que o primeiro contato da criança com o livro, possibilita o registro de suas primeiras experiências com a leitura.
Nesse sentido, vale ressaltar que o caminho sugerido é o acesso aos livros, aos museus, às músicas, à dança, a tudo que pressupõe expressão, e que possibilite às crianças, por meio da experiência uma aprendizagem prazerosa e significativa na formação de seu senso estético.

Educar para a estética
O acesso ao patrimônio cultural, proporcionam a oportunidade de refletir e valorizar a própria experiência de cultura que permite traduzir melhor a diferença entre nós e os outros e, assim fazendo, resgatar a nossa humanidade no outro e a do outro em nós mesmos (Da Matta 1981).
            Portanto, a valorização cultural na formação dos sujeitos Kramer e carvalho (2012, p. 33) também mencionam a importância de valorizar a esfera cultural, sua natureza, suas funções, suas características, suas manifestações e sua desigualdade. Contextualizando as políticas públicas, as autoras ressaltam a acuidade da educação em espaços não formais como parte do processo de formação cultural, histórica, social, estética e científica.

Educar para a diversidade
A proposta é que a escola reconheça como espaço de manifestação das diferenças e que elabore projeto de sociedade que se reflita em uma proposta pedagógica centrada na questão humana, da criança como sujeito, pessoa, indivíduo, dotada de vontades, desejos, posturas que a caracteriza como parte da sociedade
Neste processo, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), vem apresentar que a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (Brasil, p. 23).
A discussão da temática igualdade e diferença no currículo escolar abre uma rede infinita de conhecimentos e saberes que emergem do compartilhar experiências e vivências coletivas e individuais. Sendo que a escola é o espaço de diferenças e lugar de encontro
Portanto, encobrir as diferenças, emudecer as diferentes vozes ou ignorá-las é suprimir o que é evidente e aportar-se de modo antiético.
Entretanto, entender essa realidade leva à compreensão de que a cristalização de um pensamento que estigmatiza e discrimina impossibilita a emergência das diferenças em suas múltiplas dimensões, deixando marcas nos afetos, nas emoções e no imaginário social e político.

Considerações Finais

Mediante o que foi apresentado ao logo do texto, as autoras nos fazem refletir acerca o quanto a literatura e a cultura se mostram como fios condutores de vários cursos de formação de professores da educação infantil, e em relevância que os professores e crianças têm o direito a formação de qualidade e que, portanto, o direito à formação cultural é um direito de cidadania.
Considerando tais princípios, o professor da educação infantil terá a oportunidade de conhecer as diferentes culturas da infância, e, ao abrir espaços dialógicos nos quais as crianças tenham vez e voz, terão condições de conhecer sua reprodução interpretativa.
Portanto, o estudo dissemina uma amplitude para os demais profissionais da educação, de modo que reflita por meio das suas experiências inúmeras práticas, mas todas se configuram como oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Por:  Rejane Pereira e Angélica Santos – Bolsistas do PIBID Educação Infantil


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

UM PASSEIO PEDAGÓGICO COM AS CRIANÇAS DA ESCOLA LAUDINEI NASCIMENTO





            O “passeio pedagógico” realizado na Escola Laudinei Nascimento teve o intuito de proporcionar ás crianças uma vivência com o tema Lixo e Reciclagem, num ambiente descontraído e fora da sala de aula, promovendo a aprendizagem da importância de cuidar do mundo em que se vive.
            As crianças saíram da escola no ônibus escolar e foram para a área que funciona como depósito onde ocorre a separação do material (lixo) à ser reciclado. Para que de fato ocorresse uma aprendizagem significativa, fez se necessário uma orientação prévia, explicando os objetivos do passeio e como seria importante para que cada um pudesse adquirir novos conhecimentos e enriquecer o que já foi trabalhado em sala de aula. Sendo assim, durante o trajeto explicamos a importância do não acúmulo e a seleção do lixo que pode ser reaproveitado.
 Em seguida, fomos em direção ao Parque da Lagoa, levando as lixeiras coletoras usadas para separar os materiais recicláveis e suas respectivas cores: azul - papel/papelão; vermelho – plástico; verde – vidro; amarelo – metal; marrom – resíduos orgânicos. As crianças tiveram a oportunidade de conhecer o parque coletivamente, brincar, apreciar a natureza, ver insetos, compartilhar e praticar a seleção do lixo que produziram no lanche. Foi interessante saber que mesmo com a descontração das brincadeiras e o ambiente livre, as crianças puderam perceber a importância de cuidar do meio ambiente e dos meios em que vivem - a escola, suas casas, dentre outros.
O projeto ainda contou com a elaboração de Oficinas de Arte, pelos participantes do PIBID, a criação de brinquedos a partir de material reciclado, de varias modelos, utilizando diversos materiais. As crianças ficaram encantadas e aproveitaram o resultado.     Desta maneira, acreditamos que o objetivo foi alcançado - a consciência sobre o lixo, o que pode ser feito com ele, onde deve ser guardado e como pode ser armazenado.
Para os bolsistas do PIBID, o projeto sobre o lixo foi gratificante, nos enriqueceu, ao vermos que houve prazer e aprendizagem na atividade desenvolvida. Comprovamos que o espaço de aprendizagem vai além da sala de aula, e é preciso que os educadores tragam o conhecimento para mais perto das vivências das crianças, reconhecendo-as como pessoas produtoras de culturas, que poderão intervir ativamente no meio social. Contribuindo assim para a ampliação da formação de sua identidade cultural.


" Se você não voltar a ser como uma criança não entrará no reino encantado da pedagogia.. Em vez de procurar esquecer a infância, acostume-se a revivê-la; reviva-a com os alunos..." (Freinet, em Pedagogia do Bom Senso, pág. 28.)


Por: Leila e Nakson

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

BOLSISTAS DO PIBID-UESB/ITAPETINGA PARTICIPAM DE TREINAMENTO SOBRE O SISTEMA MOODLE



Treinamento Moodle - Uesb/Campus Itapetinga

No dia 02 de outubro de 2015 foi realizado um treinamento sobre o ambiente de aprendizagem virtual – sistema moodle, no campus UESB de Itapetinga, para bolsistas, supervisores e coordenadores das linhas de ação dos subprojetos de Física, Pedagogia, Química e Biologia do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, promovido pela coordenação institucional do programa e ministrado pela técnica Maria da Conceição Nascimento Correia e da colaboradora Marlene Moreira.
O treinamento foi realizado com o intuito de apresentar a finalidade de cada  ferramenta deste software, bem como suprir algumas dificuldades que os bolsistas, supervisores e coordenadores do PIBID demonstraram em operar as ferramentas desta plataforma de aprendizagem,  o que dificultava as postagens das atividades desenvolvidas no âmbito do programa no referido sistema.
No moodle existe um arsenal de ferramentas para facilitar a divulgação das ações realizadas em cada subprojeto, desde as ações pedagógicas realizadas nas escolas parceiras quanto ás ações realizadas na universidade.
Segundo Claudia Sardinha,

O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) ou seja, Ambiente de aprendizado Modular Orientado ao Objeto é um sistema de gerenciamento de aprendizagem. Ele é voltado para a web, onde os professores podem criar salas de estudo online, disponibilizar material didático e propor tarefas interativas como fóruns, criação de wikis e testes. Para os alunos esse ambiente facilita a troca de conhecimento e de arquivos multimídias. (SARDINHA, 2012)

Cada subprojeto possui uma página dentro da plataforma e cada bolsista o seu login e senha. Durante o treinamento, além das orientações de acesso e postagens, foi enfatizado a importância de que todos os documentos devem apresentar uma linguagem cientifica e que, ao adicionar um arquivo, seja ele um texto, uma imagem, uma página da web, se faz necessário dá um conceito (nome) e descrevê-lo. Desta maneira, os que tiverem acesso a este documento compreenderá para que fins foi desenvolvido tal atividade ou projeto. Ressaltou- se, também, para os bolsistas e supervisores que é preciso ter cautela ao publicar no sistema moodle, pois uma vez adicionado um arquivo, apenas a coordenação poderá excluí-lo.
O treinamento foi de grande valia para todos os presentes, pois reafirmaram a importância deste sistema para que as ações desenvolvidas tanto nas escolas quanto na universidade ganhem legitimidade junto a CAPES, a universidade e as escolas parceiras.

Por: Glaziane Santos

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PLANEJAMENTO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL LAUDINEI SILVA NASCIMENTO – ENCONTRO ENTRE REGENTES E BOLSISTAS





O planejamento pedagógico tem como objetivo rever as práticas pedagógicas e didáticas que serão trabalhadas a curto ou médio prazo pelos professores de uma instituição.
          Os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência- PIBID têm a oportunidade de interagir mensalmente com os professores da escola parceira, durante a atividade de planejamento, somando conhecimentos e experiências.
           Esse momento é oportuno para que professores e bolsistas revejam as suas práticas, o que precisam mudar e aperfeiçoar, a partir de um olhar critico, visando beneficiar as crianças no seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. Contribui, também para o processo de formação inicial dos bolsistas, pois é a partir dessas vivências que adquirem experiências para enfrentar os desafios da docência.
          O planejamento aconteceu no dia 04 de setembro no Centro de Educação Infantil Laudinei Nascimento e teve como objetivo elaborar os planos de aulas para dois dias de intervenção dos bolsistas.  No entanto, a proposta foi relacionar o foco de intervenção de cada bolsista com o projeto Meio Ambiente. Os bolsistas, juntamente com os docentes da escola, realizariam oficinas para confecção de brinquedos e um passeio pela cidade, mostrando às crianças os locais onde se trabalham com o lixo reciclado e explicando a importância de preservar a natureza e reutilizar alguns produtos que poderiam ir para o lixo. Também foi organizado, um passeio pelos pontos turísticos, explicando as questões desfavoráveis à natureza tais como: poluição, desmatamento, acúmulo de sujeira, entre outros aspectos.
          Os bolsistas tiveram ideias interessantes: confecções de murais ecológicos; piquenique para serem abordadas questões de desperdício; a importância de se colocar o lixo no lixo, de acordo com a coleta seletiva- plástico, papel, vidro e metal; a importância de se ter uma aula prática ao ar livre, admirando a exuberância da natureza. Cada ideia foi acolhida tendo em vista a organização de um planejamento coletivo em prol de vivências interessantes que trouxessem para as crianças uma aprendizagem significativa, fugindo da rotina vivenciada somente em sala de aula e explorando o ambiente extra-escolar.    
          O encontro foi marcado por muitos pontos positivos, somando experiências de professores atuantes e a vontade de aprender dos bolsistas. Inclusive, as regentes e a supervisora falaram, mais uma vez, da importância de se ter o PIBID na escola, havendo uma junção de conhecimentos onde ensina-se e aprende-se ao mesmo tempo.   

Por: Alana Dantas e Cláudia Santos 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

INTERVENÇÕES SOBRE O FOLCLORE NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA LUIZA FERRAZ



Podemos definir o folclore com um conjunto de lendas, histórias, estórias, cantigas e brincadeiras que são passadas de geração em geração. Fazem parte de atividades básicas que contribuem para o desenvolvimento físico, motor, emocional e social da criança.
Procurando valorizar os conhecimentos culturais já existentes e estimular a imaginação das crianças realizamos, durante o mês de agosto, intervenções baseadas nas manifestações populares e com produções de personagens folclóricos. Estabelecer relações do folclore com a oralidade foi inevitável, pois proporcionou um resgate do contexto real e imaginário, o que contribui de forma significativa para o desenvolvimento das crianças.
Houve a contação de lendas, que são narrativas transmitidas oralmente com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais para as crianças. Para isso, houve uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturamos a história e a fantasia de forma teatral. As lendas foram sendo contadas ao longo das semanas.
Usar fatos reais e antigas, pode dar suporte às histórias e junto com elas envolver a imaginação para “aumentar um ponto” na realidade. Faz parte da realidade cultural de todos os povos. Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de ser fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.


Por: Luana Silveira e Vânia Moreira

domingo, 13 de setembro de 2015

RODA DE ESTUDO E FORMAÇÃO - PIBID EDUCAÇÃO INFANTIL




CORRESPONDÊNCIAS ENTRELAÇADAS: PERCURSOS DE PESQUISA COM FOTOGRAFIA

Ana Elisabete Lopes
Denise Sampaio Gusmão
Cristina Laclette Porte

Em mais uma reunião de formação do PIBID Educação Infantil, tivemos a oportunidade de refletirmos e discutirmos um rico texto, que nos trouxe um novo olhar para a utilização das fotografias como instrumento de pesquisa e análise no contexto educacional. Com a presença de todos os bolsistas, supervisoras e coordenadora, exploramos a pesquisa acima citada e tiramos grandes proveitos para as nossas ações de pesquisas vivenciadas nas escolas atendidas pelo programa.
De início, as autoras esclarecem o percurso da pesquisa, a sua relevância e os objetivos a serem conquistados com essa discussão. Tendo como meta demonstrar a importância das fotografias para a pesquisa, as autoras trazem para conflito a banalização desta ferramenta nos dias atuais e demonstram de forma clara e concreta a importância de se utilizar algo tão simples e eficaz como recurso para as pesquisas acadêmicas.
O texto é dividido em três grandes partes: Fotografia e Educação; Fotografia e Memória; Fotografia, Infância e Cultura Lúdica. Na sequência deste relato, mostraremos de forma sucinta a essência de cada tópico e buscaremos refletir os aspectos mais relevantes da pesquisa.

Fotografia e educação

As autoras demonstram neste ponto como a fotografia pode ser uma forte aliada no fazer pedagógico e na metodologia de pesquisa, pois ela tem a capacidade de registrar as mais variadas situações que muitas das vezes passam despercebidas aos nossos olhos. A fotografia abre novos olhares para todos os envolvidos, os quais são compartilhados, construindo novas perspectivas e análises sobre o processo de ensino e aprendizagem.
A linguagem fotográfica estabelece uma ligação dialógica entre a palavra e a imagem, uma necessidade que o ser humano está sempre buscando satisfazer. Lopes vem nos dizer como a fotografia dialoga com a realidade e contribui para a construção do olhar crítico do indivíduo.

Como meio, a fotografia dialoga com a realidade que pretende representar, com o contexto sociocultural e com os sujeitos envolvidos no ato fotográfico. Ao mesmo tempo, a mediação propiciada por esse meio favorece a revelação de subjetividades, a explicitação das diferentes formas de ver o mundo e a percepção das influencias históricas e culturais implícitas na construção do olhar. (PORTO, GUSMÃO apud LOPES, p.115,)

No exercício desta construção do olhar, o indivíduo entrará em um processo de metamorfose, na qual ele terá que deixar para traz os velhos conceitos estabelecidos, para que possam desencadear uma consciência crítica diante dos acontecimentos que ocorre dentro da sociedade em que vive.
Através deste olhar crítico o corpo integrante da escola, pode rever e repensar suas práticas, visualizando o que pode ser mudado para melhorar o processo de ensino- aprendizagem.

Fotografia, memória e narrativa

Neste outro ponto as autoras trazem um pequeno relato da desmemoria do povoado do Córrego no interior de Minas Gerais, o qual foi perdendo as tradições com a chegada da luz elétrica que com ela trouxe a televisão, fazendo com que as pessoas perdessem o hábito de dialogar entre si, trocando experiências e costumes.
Através da fotografia as autoras foram ao povoado a pedindo de uma das moradoras que se chamava Maria de Lourdes Souza, para resgatar a memória dos antepassado que ali viveram. Organizaram então, uma feira, onde todos os moradores foram convidados a participarem ativamente para trocarem experiências vividas e registrarem por meio da fotografia todos os momentos.
No segundo momento que foi a exposição das fotografias, percebeu-se então, que houve um diálogo maior entre idosos e jovens, demonstrando assim os impactos da experiência realizada por todos.
A imagem fotográfica foi de suma importância nesta pequena cidade, pois a partir dela os moradores deram novos resssignificados as seus costumes, crenças e tradições. Por meio dela foram se escavando narrativas de histórias locais que já estavam esquecidas na memória, se tornando essencial no processo rememoração daquelas pessoas.

Fotografia, infância e cultura lúdica

Neste último tópico, a autora trouxe como relato para sua pesquisa, a importância das fotografias de uma brinquedoteca desativada. Pois, a mesma atuou como coordenadora deste lugar e tinha como prática, registrar momentos de brincadeiras e interações das crianças que ali estavam presentes.
Em sequência a pesquisadora buscou fazer um contraponto entre as fotos registradas na brinquedoteca e suas fotos de família, em que apareciam seus avós quando criança com uma outra postura infantil, demonstrando como eram percebidas as crianças daquela época, início do século XX e as crianças do século XXI. Nas fotos da brinquedoteca, apareciam crianças descontraídas, se relacionando umas com as outras ou sozinhas, dando a transparecer as culturas infantis, a atuação da criança na sociedade e o seu papel quanto formadora e construtora social. Já em suas fotos de família, apareciam crianças engessadas, com poses e postura de adultos, trazendo um outro sentido para o sentimento de infância daquela época.
Um outro aspecto que é trazido neste tópico, é a questão da rememoração, prática esta, que ajudou a pesquisadora a relembrar diversos fatores fixados nas fotos, como o desenvolvimento da cultura presente naqueles momentos e até mesmo o próprio ato de brincar vivenciado por ela mesma em sua infância.
De modo geral a autora deixa claro que as fotografias nos possibilitam reconstruir alguns dos momentos perdidos de nossa mente, nos remetendo a várias instancias que com o passar dos anos foram esquecidas e adormecidas em nosso consciente.

Considerações finais

Com tudo o que foi apresentado, tivemos a certeza de que as propostas manifestadas pelas autoras, trouxeram grandes reflexões para a nossas futuras atuações quanto pesquisadores no programa. Tomar a fotografia como instrumento de pesquisa, nos abre diversas possibilidades de direcionarmos nossas observações para os diversos momentos significativos que foram registrados por câmeras e olhares.
Por tanto, esperamos que este relato possa ampliar a discussão desta temática para os demais leitores, possibilitando uma maior conscientização acerca da proposta discutida e um novo olhar para a utilização deste instrumento nas diversas pesquisas a serem realizadas.


Por Rainan Sena e Glaziane Santos – Bolsitas do PIBID Educação Infantil.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

AÇÕES DO PIBID E.I. NA ESCOLA LUIZA FERRAZ



MOMENTOS DE ACOLHIDA NO PÁTIO!!!



HISTORINHAS COM FANTOCHES E ATIVIDADES DE MOVIMENTO!!!




INTERVENÇÕES E MONITORIAS EM SALA DE AULA!!!



PROJETO POESIA E CONFECÇÃO DE PALITOCHES!!!



MOMENTOS ARTÍSTICOS NO DIA DO FOLCLORE!!!



sábado, 22 de agosto de 2015

ALGUMS MOMENTOS DO PIBID NA ESCOLA LAUDINEI NASCIMENTO


MOMENTOS DE ACOLHIDA!

-TEATRO DE FANTOCHES 
-LEITURAS DIVERSAS
-ATIVIDADE DE MOVIMENTO
-MOMENTOS MUSICAIS
-CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

 RODINHAS DE HISTÓRIAS!

-LEITURAS DE POEMAS, FÁBULAS, TEXTOS INFORMATIVOS, LENDAS, ETC...
-TAPETE DE HISTÓRIAS, PALITOCHES, FANTOCHES, LIVROS GIGANTES, VÍDEOS, ENTRE OUTROS
-CONVERSAS E SOCIALIZAÇÕES




MOMENTOS ARTÍSTICOS!

-CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS, FANTOCHES, MOSAICOS, PINTURAS, RECORTE E COLAGEM!
 MOMENTOS MUSICAIS COM BANDINHA RÍTMICA!

-ATIVIDADES RÍTMICAS, DINÂMICAS MUSICAIS, EXPRESSÃO ORAL E CORPORAL, CANTO E PERCEPÇÃO MUSICAL!

 DATAS COMEMORATIVAS!

-DIA DA FAMÍLIA
-DIA DO ESTUDANTE
-DIA DO FOLCLORE
-DIA DO ÍNDIO
-DIA DO CIRCO
-DIA DA ÁGUA
-ENTRE OUTROS...





PROJETOS E INTERVENÇÕES! ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, MOVIMENTO, ARTE E LUDICIDADE, COORDENAÇÃO MOTORA, BRINCADEIRA, RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, GÊNERO E SEXUALIDADE, ENTRE OUTROS.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DEPOIMENTO DAS PROFESSORAS SOBRE O PIBID NA ESCOLA LAUDINEI NASCIMENTO



DENE, PROFESSORA DO PRÉ 2 MATUTINO


CRISTIANE, PROFESSORA DO PRÉ 1 MATUTINO



VITÓRIA, PROFESSORA DO PRÉ 2 MATUTINO


DÉBORA, SUPERVISORA DO PIBID E PROFESSORA DO PRÉ 2 MATUTINO








sábado, 15 de agosto de 2015

O PIBID NA ESCOLA LUIZA FERRAZ




Iniciamos o segundo semestre de atividades desenvolvidas pelo PIBID na Escola Luíza Ferraz, com o pé direito. A partir das observações realizadas em cada uma das turmas trabalhadas, organizamos o planejamento das atividades para o mês de julho contando com o envolvimento e criatividade dos bolsistas.
O que ficou decidido com o grupo foi a realização de uma atividade de intervenção, de forma coletiva, envolvendo todos os bolsistas para todas as turmas da escola no pátio, no horário de inicio das atividades do turno vespertino; e a outra na turma de cada bolsista, como propõe o programa. Procuramos planejar atividades prazerosas para as crianças, considerando as situações sinalizadas pelos bolsistas, a saber: movimento, interação, desenho e coordenação motora fina e ampla.
Sendo assim, os bolsistas organizaram apresentações envolvendo dramatização, corpo e movimento e interagiam com as crianças. A cada semana, percebia-se o envolvimento deles com as turmas e também com as professoras. Todos ansiosos, aguardavam a surpresa do dia. Quanto as atividades realizadas, em sala de aula, também foram significativas e contribuíram muito para o desenvolvimento das crianças.
Percebemos também a oportunidade riquíssima que o PIBID está oferecendo para a formação dos bolsistas. Cada dia, eles estão mais envolvidos no processo do ensino-aprendizagem.
É muito gratificante quando o trabalho é reconhecido. A auto-estima sobe e a cada dia a vontade de acertar e melhorar são cada vez maiores. Agradecemos a oportunidade, à direção da escola, aos professores colaboradores e as demais professoras e funcionários pelo espaço e oportunidade. Esperem...! Vem mais coisa legal por aí!!!!!

Por Raelma Santos - Supervisora da Escola Luiza Ferraz

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O FANTOCHE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

História com fantoches no pátio da Escola Luiza Ferraz

Na educação infantil, variadas razões nos levam a trabalhar os fantoches dentro da sala de aula, pois nós educadores temos o papel de proporcionar as possibilidades de aprendizagem provocadas pelo mundo mágico que há no trabalho com os fantoches, que contribuem no desenvolvimento integral das crianças. Inclusive, ao se trabalhar com fantoches, podemos usar materiais muito barato e até mesmo usados ou reciclados, e assim podemos mostrar para as crianças, por exemplo, a importância da sustentabilidade.
O teatro de fantoches assim como todos os outros jogos de dramatização e faz-de-conta, acabam ajudando a criança a construir a própria identidade, pois, nestes jogos, ela poderá desempenhar diversos papéis sociais (personagens) e experimentar diferentes sensações e emoções.
Nas mãos da criança, o fantoche deixa de ser um objeto e torna-se um papel, cria vida, tem uma ação e uma identidade. Nessas brincadeiras livres, aparentemente despretensiosas, as crianças poderão expressar seus conflitos, bem como aprenderão a conviver em harmonia, visto que, naturalmente, brincarão em grupo, e terão de combinar entre si as regras da brincadeira, além de contar com o espírito de solidariedade e cooperação.
Então, poder levar até as crianças uma ideia diferente como o teatro de fantoches, poderá fazer com que a criança aumente o seu interesse sobre determinado assunto, porque naquele instante ela se adentrará a um mundo mágico sobre o tema passado em sala de aula, que com esta ferramenta pedagógica se tornará mais interessante de ser entendida pelos alunos.
A utilização dos fantoches dentro da Educação Infantil é de fato muito relevante para se construir uma aprendizagem lúdica e bem divertida, pois o uso do fantoche facilitará ao professor trabalhar diversas coisas utilizando os personagens das histórias.  O que se pode perceber de mais interessante nessa atividade, é a alegria que é percebida e passada para as crianças com os fantoches, e assim pode fazer com que as crianças também participem e entrem na história ali contada, que geralmente são caracterizadas através das músicas e dos diálogos dos personagens. Desse modo, tivemos a oportunidade de sentir e perceber de perto a importância que é de se trabalhar com as crianças contos a partir do uso dos fantoches.
Inicialmente foi contada uma historinha para as crianças com o uso dos fantoches. Aproveitando a influência marcante dessa atividade, foi trabalhado um mural sobre a mesma história. As crianças pintaram e ornamentaram um mural e montaram com dobraduras e massinhas de modelar a história da Borboleta Azul e a lagarta verde. Aproveitamos a oportunidade e também trabalhamos noções de cores e interpretação do texto.
Em seguida, chamamos a frente algumas crianças para recontar a história aos colegas.  E muitos, com desenvoltura, recontaram sem pestanejar; enquanto outros, mais tímidos, contavam do seu jeitinho o que se passou com a borboleta azul e a lagarta verde.
Essa atividade faz parte do projeto “Poesias” e conta com a participação de todos os pibideiros que atuam na Escola Luíza Ferraz. É um   trabalho coletivo que acontece no pátio da escola, antes das crianças entrarem em sala de aula. Isso tem ajudado a interação tanto das crianças, quanto dos colegas do Pibid e da supervisora Raelma Santos, que idealizou essa ação que vem proporcionando outras vivências significativas nas e para as intervenções dos pibideiros.  

Por Jemimah Dallet e Reinaldo Santos