terça-feira, 7 de julho de 2015

O PIBID NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL LAUDINEI SILVA NASCIMENTO

O PIBID marcou presença e deixou marcas positivas no primeiro semestre de 2015 no Centro de Educação Infantil Laudinei Silva Nascimento. Os projetos desenvolvidos pelos bolsistas foram de fundamental importância para o aprendizado das crianças, contribuindo, também, na reflexão sobre o papel de todos os envolvidos no processo de ensinar e aprender, dando um novo sentido ao que é trabalhado na escola.
As atividades planejadas e desenvolvidas por cada dupla de bolsista em sala de aula, envolveram conteúdos referentes a: movimento e musicalidade, literatura infantil, gênero, raça e ludicidade. Já se pode observar a relevância de cada intervenção em sala de aula e no espaço escolar como um todo. Os frutos colhidos ficaram claros não só no encerramento do semestre, mas ao longo do seu desenvolvimento no semestre.
Os relatos dos professores que receberam os bolsistas em sala de aula, refletem a importância do programa para a unidade escolar.  O que se espera é a continuidade do mesmo, visto os resultados significativos, de acordo com a avaliação dos professores, no desenvolvimento dos alunos em relação ao que é proposto como intervenção didática.

Casamento na roça, apresentado pelos bolsista na festa junina

Além das intervenções realizadas em sala de aula, com objetivos claros e coerentes com a realidade, o PIBID é um forte aliado da escola em todos os âmbitos da instituição. A presença dos bolsistas, marcam muito a rotina escolar de toda quarta-feira. Os alunos, funcionários e professores já aguardam a “novidade” do dia. Eles sempre nos surpreendem a cada encontro, pois encontraram nos projetos desenvolvidos pela escola um espaço para participarem, contribuindo sempre de forma lúdica e significativa.

Rodinha de leitura - Turma do Pré I

Constatamos, portanto, um saldo super positivo da relação Escola/Universidade e esperamos colher frutos ainda melhores no 2º semestre, que já vai começar! Acreditamos que a continuidade do Pibid, seja a porta para reflexões no âmbito educacional, profissional e pessoal, pois vários desdobramentos são realizados neste sentido, não só na escola em que atuamos, mas em nossos encontros semanais, presenciais e virtuais. 


Por: Débora Almeida Guimarães - Supervisora da Escola Laudinei Nascimento

A SIGNIFICÂNCIA DO CONTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Rodinha de leitura: contação de história com a caixinha kamishibai - Tuma do Pré II

A Literatura Infantil é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pois possibilita a sua inserção no mundo do imaginário e do prazer, favorecendo o conhecimento de si mesma. Segundo Paço (2009) os gêneros literários são caracterizados por meio do pensamento, interpretações, gestos, oralidade, grafia, narrativas e sons que levam a criança aos jogos dos sentidos.
Por meio das observações realizadas em sala de aula, percebemos a necessidade de uma participação maior das crianças durante a contação e a leitura de gêneros literários, pois entendemos que é de fundamental importância envolver a criança durante a realização dessa atividade.
Através do Kamishibai, originado no Japão e considerado como teatro de papel, em que se apresentam apenas imagens e a história é desenvolvida pelo contador, planejamos uma maior participação das crianças. Escolhemos, portanto, o conto “Elefante Cor de Rosa” com imagens bastante interessantes.
Durante a atividade, tiveram a oportunidade de participar, indicando qual seria a próxima cena e cada uma pôde expor o que imaginava, favorecendo a socialização entre as crianças e o desenvolvimento da oralidade. Em seguida, ilustraram as imagens e ficaram contentes e envolvidas com a realização da atividade, interrompendo-a para expor aos colegas a sua ilustração. No entanto, isso ocorreu de modo instantâneo, pois mesmo tendo como intuito que elas se sentissem participantes na realização da história, não tínhamos pretensão que estas indicassem as imagens que haviam pintado, mas que apenas se envolvessem na contação do conto.
Desse modo, percebemos que quando possibilitamos o envolvimento das crianças e planejamos atividades significativas, estas se dispõem a participarem da ação, sem que haja a necessidade de “obrigá-las”, pois, segundo o artigo 4º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2012 a criança é considerada como:


Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.


Por: Angélica Santos e Rejane Pereira