O presente relato, é resultado
da sequencia didática sobre linguagens da arte – teatro - realizado na escola
de educação infantil Lauidinei Nascimento desenvolvido durante três dias de
monitoria didática na escola.
A história escolhida para a
atividade foi “Dona Baratinha” de Ana Maria Machado, pois permitiria a
participação de todas as crianças em decorrência do grande número de personagens,
uma vez que a proposta da sequência didática seria o envolvimento destas, de
modo que as possibilitassem diversas práticas de linguagem e autonomia de
atuação.
No
primeiro momento, exibimos um vídeo ilustrativo que abordava o conto da
história, permitindo um maior encantamento, levando-os a desenvolverem gestos
interpretativos, uma vez que a criança é produtora de diversas culturas, e cria
sua própria história a partir de outros fatos. Diante das diversas linguagens
que a criança expressa, possibilita a inserção desta no mundo letrado e social,
tornando-a agente do processo social-cultural e produtora deste. Pois, as
“experiências
significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a
linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das
capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas
crianças.”
(BRASIL, 1998 p.117)
É
a partir da escola, principalmente, que a criança dispõe de mecanismos que
ampliem seus conhecimentos.
No
segundo momento, discutimos sobre as características de cada personagem, a
emissão dos sons que é realizado por cada animal e sua importância na floresta.
Os sentidos foram tomando forma de acordo ao que mais lhes chamaram a atenção.
Em
seguida, através do recorte e pintura, as crianças deram vida aos personagens,
realizando-se a confecção de máscaras, que posteriormente foram utilizadas por
elas na atuação do reconto da história. A medida que esta era contada cada
criança que possuía a máscara correspondente ao animal citado se levantava para
dramatizar e transmitir a fala associada ao seu personagem, essa atuação deu-se
de forma espontânea, participativa tanto referente ao seu papel, quanto aos
demais expressados pelos colegas.
No
terceiro e último momento, realizou-se para as três turmas participantes do projeto
a encenação da história. A mesma foi contada pela colega Alana e teve a colaboração
da supervisora e demais bolsistas. A atuação ficou na responsabilidade das
bolsistas Angélica e Rejane, uma vez que em decorrência do tempo fechado, não
pudemos socializar no pátio da escola. Desta vez, as crianças tornaram-se
ouvintes com participações sucinta, ao entoarem o canto da Dona Baratinha, a
cada momento em que ela esperava por um noivo a sua janela.
Enfim, destacamos que essa atuação tornou-se de grande relevância para a desenvolvimento da linguagem
e espontaneidade de interação entre as crianças.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da
Educação e do Desposto. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Por: Angélica e Rejane