O
PIBID, Programa Institucional Brasileiro de Iniciação a Docência é um programa
hoje reconhecido em todo o país por suas ações de contribuição para melhoria da
qualidade da educação, através das experiências oportunizadas durante a
formação em curso dos alunos de graduação de todo país.
Com objetivo de colocar os alunos das
licenciaturas em contato com o chão da escola antes mesmo dos estágios, os
bolsistas do Pibid participam de todo processo de aprendizagem dentro das
escolas parceiras e também fora delas em momentos importantes e históricos para
o futuro da nossa educação.
A participação do Pibid hoje, na
construção da Base Nacional Comum Curricular é um marco para o programa, trás a
luz o que os alunos da graduação e das licenciaturas devem compreender: que
educar vai além das salas de aula e da escola. É necessário pensarmos o que é
melhor para a educação, o que as crianças devem aprender, o que elas já sabem,
o que queremos ensinar e como ensinar. Com a
Base Comum Curricular, se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE)
- fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem.
A lei determina que até junho de 2016 ela seja encaminhada ao Conselho Nacional
de Educação (CNE).
Na tarde desta quinta-feira, dia 10
de março de 2016, ainda tendo esperança de que o PIBID permanecesse, os
bolsistas compareceram à reunião de discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular
que teve como intenção a “definição” do que
todos os alunos de nosso país têm o direito de aprender. Buscando solucionar a
questão, o Ministério da Educação (MEC) convocou pesquisadores, formadores de
professores e representantes de associações. O grupo vem se reunindo
periodicamente para criar a base nacional comum dos currículos, um descritivo
de conjunto essencial de habilidades e conhecimentos que todo o aluno deve
desenvolver.
Sendo do segmento inicial da Educação Básica, a Educação
Infantil vem ao longo dos últimos anos sofrendo alterações históricas,
(inclusive a de fazer parte da Ed. Básica) sendo o cargo chefe de toda uma
mudança estrutural e normativa que não há como negar a importância histórica de
um momento como esse em nossa tão jovem democracia, inclusive com a
participação do Pibid na elaboração de um documento de caráter nacional que contribuirá
com a organização a nível macro e micro estrutural, num país tão grande e
diverso como o Brasil.
Logicamente haverá muito que se discutir, justamente pela
diversidade territorial e as muitas faces que o capitalismo imprime nas
diferentes regiões brasileiras e dentro dessas suas mais variadas formas de
cultura. Em entrevista e Revista Escola,
Maria Beatriz Luce, secretária de Educação Básica do MEC, afirma que: "Queremos
determinar direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Estamos pensando qual
educação queremos e que cidadãos vamos formar”. A proposta valerá para escolas públicas e particulares do Brasil.
O debate sobre um
currículo nacional é antigo. De um lado, estão os defensores de referências que
garantam ao alunado de qualquer cidade ser apresentado aos conteúdos essenciais
ao desenvolvimento educacional do país - fundamental à equidade no ensino. Do
outro, quem crê na impossibilidade da proposta, dadas as dimensões continentais
do nosso território e sua variedade cultural. O argumento é facilmente
derrubado, pois a ideia é que cada rede acrescente a ela, pontos relacionados à
realidade local.
O documento será apenas o primeiro nível de concretização do
currículo, que se completa após o trabalho das redes estaduais ou municipais e,
posteriormente, de cada escola, com o projeto político-pedagógico (PPP) e fazer
parte dessa construção, é fazer um Brasil melhor a partir dos diversos pontos
de vista, é exercer a cidadania, ordem e progresso da nação.
Por: Débora Guimarães e Raelma Santos
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